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Review: Viewfinder



Toda imagem é poderosa, mas em Viewfinder, ela é essencial.



O JOGO


Viewfinder é um jogo puzzle desenvolvido pela Sad Owl Studios e distribuído pela Thunderful Publishing. Em um mundo onde ocorreu um desastre climático que devastou toda fonte de oxigênio do planeta, nossa personagem explora uma simulação que busca uma forma de revitalizar a vida das plantas da Terra. Com ajuda do carismático gato Cait, uma inteligência artificial da simulação, o objetivo é buscar pistas da pesquisa que ajudará o planeta. Para isso, você precisará passar por diversos puzzles que utilizam das mecânicas dessa simulação, usando fotos e imagens.


Use fotos e imagens para prosseguir em sua missão.
Use fotos e imagens para prosseguir em sua missão.

MINHAS IMPRESSÕES


Ultimamente, jogando jogos puzzle, tenho me decepcionado bastante. Seja pela dificuldade oscilante, seja pela mecânica mal executada. Em Viewfinder, foi bem diferente. Fiquei animado em jogar e continuar jogando. Podemos dizer que os desafios são relativamente fáceis, porém, utilizam-se de sua mecânica com maestria. É prazeroso e recompensador resolver os puzzles. Por mais que o jogo tenha uma forma correta de se chegar ao resultado final, a sensação é de que você pode tentar coisas diferentes e que vão funcionar também.


O jogo está em Português-Brasil, o que ajuda a entender mais sobre a história, contada através do gato Cait e de diversos fragmentos de áudio encontrados pelas fases. A história em si não influencia tanto na jogabilidade, mas é interessante e tem um final de arrepiar. A arte do jogo é bem bonita e a trilha sonora segue o ritmo que o jogo precisa.


A mecânica principal do jogo é bem divertida e original, lembrando jogos como Portal e Superliminal. Aquela sensação de um mundo desconhecido em que a criatividade é o seu motor é um sentimento bom de novidade, mas que te faz sentir um vazio também. A forma que você resolve os desafios é simples, porém, criativa. Pra mim, nesse aspecto, o único defeito é que o jogo possui poucas fases.


Com toda certeza, Viewfinder é um jogo muito divertido e vale a pena ser jogado. Para os que buscam um grande desafio, talvez se decepcione, mas para quem gosta de puzzle com mecânicas únicas e sem precisas fritar o cérebro, Viewfinder é perfeito.


O adorável Cait.
O adorável Cait.

CONQUISTAS


Recomendo jogar Viewfinder do começo ao fim sem se preocupar com as conquistas. Complete o jogo e depois corra atrás delas. Digo isso porque o jogo em si é rápido de se terminar, o que deixa mais fácil apenas focar nas conquistas depois. Porém, se você quiser fazer tudo em apenas uma run, é totalmente possível. Fique atento aos colecionáveis que estão escondidos em algumas fases. Alguns estarão mais escondidos do que os outros, então explore tudo que as fases te oferecem. Além disso, existem conquistas de ações específicas que podem ser executadas em algumas fases. Porém, continuo com a minha recomendação: termine o jogo e depois corra atrás do 100%, será muito mais fácil e objetivo.


As coisas podem ficar caóticas.
As coisas podem ficar caóticas.

CONCLUSÃO


Viewfinder foi um respiro para mim. Um jogo puzzle relaxante, divertido e criativo. Foi prazeroso jogá-lo, tanto que nem vi o tempo passar enquanto jogava, seja pela sua jogabilidade ou por ser curto mesmo. Não se engane por parecer fácil resolver os desafios, você ainda vai se divertir e pensar bastante para concluir algumas fases. E o jogo não te apressa, ele deixa que você explore e aproveite cada momento. Achei o final bem legal, apesar de não me envolver tanto com a história.


Recomendo bastante que joguem Viewfinder. É uma experiência legal e divertida, porém curta, o que pode ser tanto bom quanto ruim. Adoro jogos nesse estilo e que ousam em suas mecânicas. Não sei se existe espaço para uma continuação, pois o final fecha bem o jogo, mas fica aquela vontade de jogar mais e ser mais desafiado dentro dessa simulação.


NOTA: 8.0/10

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